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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

História dos Reinos XIV

Independentes, Amatsu

História dos Reinos XIV


Independentes

Exceto por Umbala, a maioria dos reinos independentes tem origem nas caravanas que fugiram do Império de Payon durante o massacre promovido pelo maior monstro que Midgard encontrou. Cada um cresceu em separado, interagindo com diversos monstros e adquirindo culturas diferentes. Todos os reinos Independentes mantém relações diplomáticas com Rune Midgard, numa troca de conhecimentos adquiridos após uma era de separação. Aqui, serão tratados os reinos orientais e a única tribo existente ainda nos dias de hoje (a tribo Wootan em Umbala). 

 
Amatsu

História

Mesmo guerreiros tremiam ante a ferocidade e violência dos asseclas de Morroc e se uniram às caravanas que fugiam no porto que atualmente é Alberta. Jogaram-se ao oceano na esperança de que não fossem notados pelo exército inimigo, arriscando-se, já que, apesar da tradição de pesca do Império de Payon, a navegação a grandes distâncias não era praticada. Porém os astros sorriram para o povo oriental.

Desembarcaram numa ilha inabitada por humanos e se estabeleceram perto da costa. Seguindo o padrão de sua terra natal, criaram uma cidade de madeira, reservando as poucas pedras para o palácio que seria ocupado pelo guerreiro mais poderoso de todos. Conforme construiam, encontravam monstros que foram chamados pela população de Onis (Demônios). Começou assim a afinação dos guerreiros de Amatsu.


Foram séculos de guerras constantes. A cada oni vencido, surgia um mais poderoso. Ficava cada vez mais penoso vencer, e então eles oraram com mais fervor. Um seleto grupo de pessoas tidas como loucas ouviram a voz de uma mulher que se identificava como Amaterasu (Deusa do Sol) e que os ajudaria no combate. Chamou seus irmãos, batizados pela população de Kamis (espíritos da natureza, protetores ancestrais, divindades, deuses), e eles guiaram os cidadões em vitórias cada vez mais brilhantes. Os loucos foram tomados como sacerdotes e lacraram cada demônio, criando um labirinto que engana os sentidos para que nunca mais voltassem. Assim, Amatsu pôde crescer em relativa paz por dois séculos.

Durante o desenrolar dessas guerras, um homem diferente chegou ao local. Seus olhos redondos, vestes estrahas e costumes diferentes despertatram a curiosidade da população, que logo tratou de tentar conhecer o estrangeiro. Apresentaram a ele à civilização que criaram enquanto tentavam ensinar seu idioma para que ele contasse suas histórias fascinantes. E, anos depois, com saudades do lar, o estrangeiro lançou-se de volta ao oceano e, voltando para casa, escreveu em seu diário tudo que aprendeu. Foi assim que Rune Midgard começou a se lançar em aventuras transoceânicas. Há poucos anos que Amatsu e Rune Midgard se conheceram, porém a tradição guerreira de ambas os aproximou rapidamente. Logo firmaram relações e, hoje, sustentam uma rota de comércio marítima, onde trocam suas iguarias.

Geografia

A ilha de Amatsu é pequena, com apenas uma praia habitável e um pequeno vale ao norte circundado pela cadeias montanhosas que circundam a ilha. Por conta disso, Amatsu apresenta um relevo relativamente plano, sem se desenvolver em cima das montanhas devido às imensas dificuldades que o terreno proporciona.


O pequeno lago ao centro da ilha tornou as terras muito férteis, batizado de lago de Amaterasu pelos habitantes. Em torno do lugar cresce uma grande vegetação de bambus, e diversas árvores, semelhante à sua terra natal, além de uma arvore única, cujo florecer é motivo de festival. Seu nome é sakura ou cerejeira. Apresenta um clima ameno, tendendo ao frio devido à impossibilidade das massas de ar quente atingirem totalmente o lugar.


Amatsu exporta para Rune Midgard iguarias não encontradas em qualquer outro lugar. Espadas de lendária competência, tão afiadas que podem cortar uma armadura sem problemas, iguarias de culinária baseada na pesca e na agricultura pobre do lugar, apesar da fertilidade do solo entre outras curiosidades. E tudo isso pode ser encontrado ou na ilha ou em Alberta.

Amatsu possui um imperador desde sua fundação. Devido à crença de que um homem forte só pode ter descendentes fortes, o cargo é hereditário, passando de pai para filho em dinastias seculares. Atualmente, a dinastia Yoshinaga tem sido considerada uma era de ouro, já que foi sob sua tutela que firmou-se aliança com um reino gigatesco, um grande aliado a quem Amatsu pode recorrer em momentos de necessidade.

 
Guildas e Organizações

Clã dos Ninjas

Durante as guerras com generais demoníacos, algumas pessoas eram encarregadas de invadir os lugares onde se reuniam, obter informações e recuar antes de ser encontrado. E, se encontrado, lutar até a morte para não ser capturado. Graças a isso, aprenderam a usar a magia dos demônios contra eles mesmos, favorecendo ainda mais as tropas. Assim surgiram os primeiros ninjas, verdadeiros mestres na arte da espionagem.


Escondidos em algum lugar do castelo de Amatsu, os Ninjas ainda existem como guardiões da cidade, guerreiros que protegem nas sombras, sem interferir com as pessoas. E aqueles que estão dispostos a enfrentar seu duro treino são ensinados nas artes da furtividade ninja, mesmo estrangeiros, devido à grande confiança de Yoshinaga em seus aliados.

 
Locais de Interesse

Lago de Amaterasu


Situado no vale ao norte, este lago é a fonte de toda a fertilidade de Amatsu. No centro do lago, onde não há terra sobre as águas, foi construído um templo com uma estrutura que o permite situar-se acima delas, aproveitando o fato do lago não ser muito profundo. Aqui costumeiramente sacerdotes e sacerdotisas vêm prestar homenagens a seus deuses, enfrentando os Kappas, monstros territorialistas que às vezes atacam os peregrinos.


Palácio Imperial de Amatsu

A residência dos Yoshinaga e de todos os imperadores de Amatsu que o precederam é uma construção que impressiona pelo seu tamanho e pela simplicidade de seus materiais: madeira, papel e pedras. O papel produzido em Amatsu, dizem, pode chegar a ser tão resistente quanto uma tora de madeira, feito através de técnicas seculares. Feito com mais andares que os castelos de Rune Midgard, é tido como uma das maiores construções, perdendo para o Templo de Freya e a Torre de Thanatos apenas.

Labirinto de Tatame

Com o fim das guerras, os onis que atacavam Amatsu constantemente foram lacrados numa montanha que está em contato direto com o Palácio Imperial. O lacre foi feito em três partes: um labirinto feito de tatames que engana a visão com paredes e portas que não existem ou estão invisíveis, cobertas por ilusões; o campo de batalha onde tantas batalhas se passaram, e um templo selado com as magias mais poderosas conhecidas na época, de onde nenhum demônio poderia sair. Recentemente, com a possessão de uma jovem sacerdotisa por um Samurai sanguinário e enlouquecido, o templo recebeu um habitante novo que vem preocupando a todos pela sua força.

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